novembro 07, 2011

NO MEIO DO MEU CAMINHO TENHO UMA PEDRA


 Ao despontar do  sol, Maria  Madalena,  Maria  mãe de  Tiago e Salomé, foram embalsamar   o   corpo   de  Jesus.  Pelo  caminho  não  falavam   de suas promessas de  ressurreição, mas perguntavam:  “quem nos removerá a grande pedra que está na entrada  do túmulo”?   Para aquelas mulheres uma pedra  era  o grande obstáculo   do caminho.  Em l930, o poeta Drumond de Andrade, escreveu: “No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra meio do  caminho”. Todos  nós podemos ter uma pedra no meio do  caminho da  vida. Alguns  lutam anos com essa pedra  no meio do caminho, mas não desistem, o sonho é maior que a pedra.
       Existem também aquelas pessoas que fazem de um simples pedregulho uma grande  pedra  no caminho  e  nada  fazem  para  removê-la. Gostam da condição  de  vítimas  da  vida, dos  pais  e  do  governo.  E muitas delas são pessoas   dorminhocas,   preguiçosas,   boazinhas   com  elas mesmas, não querem sacrificar nada, renunciar nada, arriscar nada...
      A pedra  que  estava  na  porta  do túmulo era realmente grande, por isso Deus mandou  um  anjo  tirá-la.  Jesus  ressuscitou!  E quando o  anjo viu as mulheres  foi  logo  dizendo:  Jesus  não está  mais  entre  os mortos, “ele vai adiante   de   vós  para  a  Galiléia,  lá  o  vereis”.  Quem  quiser  ver  o Cristo ressuscitado precisa  caminhar  até a Galiléia. Os incrédulos não fazem esse caminho. Galiléia é para as pessoas de fé, pessoas desalojadas, pessoas de coragem, pessoas dispostas  ao  risco  e ao  sacrifício.  Não existe pedra tão grande que o anjo do Senhor não possa remover, nem caminho tão duro que Jesus  não   possa   fazer  adiante  de nós. O  grande  segredo é não sermos
omissos no que cabe a nós fazer.

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